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Próteses Mamária, Mamoplastia de Aumento, Implante Mamário

A cirurgia de aumento mamário é a cirurgia plástica mais procurada no Brasil, seguida pela lipoaspiração. 

Colocaremos abaixo algumas orientações úteis para quem tem interesse em realizar o procedimento:

IMPORTANTE

Na consulta médica, é importante explicar ao cirurgião o seu desejo, em especial o volume desejado e o formato. A consulta é indispensável, pois nela é possível conciliar os desejos com as possibilidades e limitações, ouvir a opinião de um especialista, e saber os detalhes do procedimento, tais como o preparo para cirurgia, como será feito o procedimento, o tipo de anestesia, cuidados pós-operatórios e tempo de recuperação. Escolher o implante e a técnica ideal são fundamentais para o sucesso da cirurgia, pois o resultado será um produto final destes fatores. Existe um arsenal muito grande de próteses e técnicas à disposição do cirurgião para deixar as mamas no formato e volume imaginados previamente à consulta.

A Cirurgia

A cirurgia pode ser feita com anestesia local, peridural, ou anestesia geral, e dura em media de 1 hora e meia. A paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia e retorna ao consultório em um prazo de 3 a 5 dias para reavaliação. Os pontos são feitos com cola biológica ou com fios absorvíveis, não havendo a necessidade de retirá-los.  O pós operatório em geral é suave, com medicação antibiótica e antiinflamatória por 7 dias, e repouso relativo para a movimentação dos braços, o que não impede a realização de movimentos básicos para suas atividades cotidianas. Ficam restritas apenas atividades como dirigir ( por uma semana ) e atividades de esforço físico que utilizem a musculatura peitoral, por 60 dias. Será necessário o uso de sutien cirúrgico por 15 a 30 dias, período em que as mamas apresentam inchaço mais acentuado.

As incisões mais utilizadas são: 

Areolar: meia lua entre a aréola e a pele da mama

Infra-Mamária: realizada no sulcou da mama

Axilar: feita na dobra axilar

Obs: Inlusões de próteses podem ser realizadas pelo umbigo, com próteses preenchidas por soro fisiológico (pouco utilizada)

Tipos de Preenchimento

Silicone, solução salina ou mista

A grande maioria dos cirurgiões brasileiros tem preferência pelas próteses com preenchimento de silicone, provavelmente por apresentarem um aspecto mais natural, serem mais resitentes, apresentarem um menor risco de "riplling"(visualização de dobras), apesar de terem um custo mais elevado.

Superfície: lisas, mictotexturizadas, texturizadas, extra-texturizadas, e revestimento de poliuretano.

Perfil (projeção): baixo, médio, alto, extra-alto

Formato: anatômico, redondas ou cônicas.

Existe diferença de consistência entre as diversas marcas (maciez)

Durante a consulta, é possivel sentir a textura e o toque dos diversos tipos de prótese, e preceber que algumas são mais lisas e/ou ásperas (envoltório texturizado) , outras mais moles e/ou consistentes devido à diferença na coesividade do gel.

Dual Plane

Acima ou Abaixo do músculo?

Existem mitos e verdades a respeito deste sobre este assunto, muito comentado em redes sociais.

Existem 4 planos cirúrgicos para os implantes mamários:

1- Subglandular: ficam acima da musculatura e abaixo da glândula mamária.

2- Submuscular: ficam abaixo do músculo peitoral

3- Subfascial: ficam abaixo da fáscia peitoral, e acima da musculatura.

4- Dual Plane: ficam parcialmente abaixo do músculo, no pólo superior.

O que define o melhor local é a combinação de alguns fatores como a quantidade de tecido mamário existente, medidas do tórax/mamas, o desejo da paciente e a preferência do cirurgião.

O mais importante na consulta é fazer o cirurgião entender quais são os seus desejos, qual a sua expectativa, qual o tamanho desejado, entre outras coisas, de modo que o plano ideal possa ser escolhido. 

Opinião pessoal:

Tenho dado preferência ao plano cirúrgico subfascial, que se situa acima do músculo e abaixo da fáscia peitoral (composta por um tecido fino, mas resistente), na maioria dos casos. As próteses colocadas neste plano possuem algumas vantagens na minha opinião: os resultados são mais naturais e mais permanentes do que as próteses colocadas abaixo da glândula mamária. Existe uma integração mais rápida entre o implante e a paciente, fazendo com que, em um período reduzido de tempo, a paciente esqueça que há uma prótese em sua mama. Outra vantagem observada é o menor tempo de recuperação para atividades físicas e cotidianas. O espaço submuscular (abaixo do músculo peitoral) e o dual plane (parcialmente abaixo da musculatura peitoral), que tem um pós-operatório pouco mais doloroso e com mais restrições a movimentação, fica indicado para aquelas pacientes que apresentam muito pouco tecido mamário, onde existe a possibilidade de ocorrer um aspecto artificial, mesmo no plano subfascial.

Questões freqüentes:

1) Quando deve ser indicada a cirurgia?


É indicada para o aumento das mamas, em pacientes com pouco tecido mamário ou em pacientes que desejam um volume adicional. Também pode corrigir assimetrias (diferenças), ou ser uma opção para correção de flacidez discreta das mamas em alguns casos.

2) Como é feita a avaliação?


Na avaliação é importante relacionar os desejos da paciente com as possibilidades e limitações. Medidas do tórax, das mamas, das aréolas, da elasticidade da pele, e da quantidade de tecido mamário existente, assim como o biotipo, fornecem dados importantes na escolha da prótese ideal.

3) O formato e tamanho das próteses variam de acordo com o biótipo da pessoa?

 

Sim. Hoje em dia existem diversos tipos de prótese para melhor se adequar aos diferentes biotipos. É muito comum nas consultas médicas a paciente chegar e dizer que deseja uma prótese de "tantos mL", tomando por base amigas ou artistas que já realizaram a cirurgia, das quais gostaram do resultado. É importante ressaltar que as pessoas apresentam medidas diferentes, e a forma e o volume da prótese de uma pessoa pode não ficar bem em outra.

4) A escolha do formato da prótese deve ser feita sob orientação do cirurgião ou é a paciente que escolhe?

 

A escolha é conjunta, ou seja, a paciente relata qual a sua expectativa, e o cirurgião usa de sua experiência e de seu bom senso para selecionar o implante e a técnica cirúrgica, de modo a obter o resultado esperado. O uso de imagens ou fotos de pré e pós operatórios de outras pacientes com um mesmo biotipo auxilia muito na escolha.

5) Como é feita a colocação das próteses?


O implante pode ser colocado por via axilar, submamária (dobra da mama), e areolar, ou por uma cicatriz pré-existente na mama. Se houver a necessidade de retirada de pele, a cicatriz resultante será definida pelo cirurgião e discutida durante a consulta com a paciente.

 

6) Cuidados pré-operatórios?


São necessários exames laboratoriais (sangue/urina) e de imagem (ultra-som das mamas/mamografia), e uma avaliação com um cardiologista. No dia da cirurgia, a paciente deve estar em jejum (8 horas), e bem clinicamente.

7) Procedimento cirúrgico: anestesia, tempo de cirurgia, etc.?


A cirurgia pode ser feita sob anestesia local, peridural ou geral (dependendo de cada caso); dura em média 90 min, e a paciente recebe alta dentro de um período de 24 hs.

8) Esta cirurgia pode ser associada à outra? Quais? Quais as vantagens ou desvantagens de mais de uma intervenção no mesmo ato cirúrgico?


Sim. Por ser uma cirurgia rápida, é possível associar outros procedimentos sem aumentar o risco cirúrgico. Dentre as mais procuradas nesta associação está a lipoaspiração. É indicada em pacientes que queiram diminuir o trauma cirúrgico provocado pelas muitas cirurgias ao qual gostariam de se submeter, ou seja, pular etapas. O trauma cirúrgico envolve a cirurgia, o pós-operatório e o tempo de afastamento de suas atividades cotidianas.

9) Cuidados pós-operatório?


Será necessário seguir a prescrição médica, o uso do sutien cirúrgico (em média 15 a 30 dias), evitar movimentos com os braços (5 a 7 dias) e evitar exposição solar da cicatriz. É possível tomar sol após um mês, com uso de filtro solar e biquíni. Os retornos pós-operatórios são muitos importantes para avaliar o progresso pós-operatório e sanar dúvidas neste período.

10) Preciso trocar a prótese depois de algum tempo?

É preciso fazer o acompanhamento, geralmente através de exames de imagem simples como o ultrassom. Não existe um prazo definido para troca, como nas gerações anteriores de implantes, que era em média de 10 anos. Sabemos que a tecnologia nos implantes trouxe mais segurança e durabilidade, mas não existe um regra, sabemos que os novos são superiores aos antigos. Quando necessário, é possível realizar exames como a ressonância magnética para avaliar melhor o estado das próteses.

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